Nova Investida na CPMI
O relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPMI) que apura fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Alfredo Gaspar (União-AL), protocolou nesta sexta-feira (19) um novo pedido de convocação de Fábio Luís Lula da Silva, conhecido como Lulinha, filho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Esta é a segunda tentativa de convocar Lulinha, após a primeira ter sido barrada pela base governista no início do mês.
Repasses Milionários Acendem Alerta
A nova investida ganhou força após a Polícia Federal (PF) revelar repasses milionários envolvendo o lobista Antônio Carlos Camilo, apelidado de “Careca do INSS”. As investigações apontam que Camilo transferiu R$ 300 mil para Roberta Luchsinger, empresária e amiga de Lulinha. Documentos da PF indicam que esses valores teriam como destino final uma pessoa identificada como “o filho do rapaz”, levantando suspeitas sobre o envolvimento de Lulinha no esquema.
No total, uma consultoria ligada ao lobista teria repassado R$ 1,5 milhão para a empresa de Roberta Luchsinger em cinco parcelas. A empresária foi alvo de busca e apreensão e agora utiliza tornozeleira eletrônica. Diálogos entre o “Careca do INSS” e Roberta, que mencionam “Fábio” e “nosso amigo”, reforçaram os pedidos de esclarecimento na CPMI.
Presidente Lula Afirma que Filho Será Investigado
Em coletiva com jornalistas, o presidente Lula declarou que, caso haja participação de seu filho no esquema de fraude do INSS, ele será investigado como qualquer outro suspeito. “Se tiver filho meu envolvido, será investigado”, afirmou o presidente, reforçando a importância da seriedade nas investigações conduzidas pela comissão.
Senador e Ex-Integrantes do Governo Sob Investigação
Além de Lulinha e Roberta Luchsinger, o relator Alfredo Gaspar solicitou a convocação do senador Weverton Rocha (PDT-MA), de seu ex-assessor Gustavo Gaspar e do ex-secretário-executivo do Ministério da Previdência Social, Adroaldo Portal. Segundo a PF, o trio teria atuado sob o comando de Weverton Rocha, apontado como operador político do esquema. A investigação sugere que o senador seria sócio oculto e beneficiário final das operações financeiras da organização criminosa. Embora o pedido de prisão preventiva de Weverton Rocha tenha sido negado pelo ministro André Mendonça, do STF, a PF sustenta que ele oferecia sustentação política ao esquema, garantindo a continuidade das fraudes.
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